sexta-feira, 6 de junho de 2008

" CONSIDEREI COMO CRESCEM OS LÍRIOS, ELES NÃO TRABALHAM NEM FIAM" (São Lucas cap. 12 v 27)

" TENHO MINHA CASA NO VENTO E, COMO O MAR, TENHO NO VENTO A MINHA GLÓRIA" (versos de uma canção cigana)

A ARTE, BELEZA E CULTURA DOS KALÕES
Comprovada origem cigana, se estabelece como pátria mãe a Índia, mas não seria a Índia mais uma estada dos ciganos.
Muitos de nós do grupo Kalon admite os seus ancestrais terem passado pelo Egipto. Na Península Ibérica nossa aglomeração a povos mouros marroquinos do norte da África, deu origem ao flamenco, com a fusão da musicalidade de ritmos como o árabe o muçulmano e o cigano.
Mas é o cigano que deu vida e veias ao flamenco, com seu "el Duende".
Os ciganos Kalões espanhois e portugueses muito se diferem dos outros ciganos da Europa, o Gitano Andaluz se difere do idioma da tradição e dos costumes com o resto dos ciganos europeus.
O Romaní é a língua cigana universal, com algumas variantes.
O Kalo, ou Kalé não é um idioma, nem dialeto do Romaní, não tem gramática própria, nem regras, nenhuma forma que permita pensar ser um ramo do romaní como muitos pensam.
O Kaló é um conjunto de palavras que se conservou de muitas gerações, são fundamentais para que haja a compreensão de todos os ciganos do mundo, para que possam se entender (usando assim expressões verbais do Romaní universal, o que facilita o entendimento entre os ciganos, usam palavras e frases do Romaní).
Usam girias próprias gramaticais, expressões verbais, construindo frases para o contato com o dialeto Romano, ou Romaní, quando necessário.
Na verdade é a junção de palavras do Romaní com gramáticas verbais e frases do castelhano, do espanhol.
Há ainda o Romano-Kalo, ou seja uma junção das singularidades do Kaló Espanhol, conservando regras gramaticais e fundamentais do Romaní, Romano universal. (Juan de Dios Ramirez Heredia)

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